Pronto, aceitei o
namoro e foram momentos incríveis. Sim, foram...
Sabe aquela pessoa que te completa em quase tudo? Sim, era ele...
Gostávamos de ir passear de bicicleta juntos, assistir filmes, ir ao mercado,
ir a exposições no Centro da cidade, preparávamos lanche juntos, dançávamos
sozinhos, sem motivo. Sorriamos muito, brigávamos pouco, mas as brigas
não se resolviam por inteiro, pois acabavam na cama. Tínhamos muitas coisas
diferentes também, como estilo de música, vaidades diferentes, valores e...
Destinos diferentes.
Foram seis meses intensos amando-o como nunca amei ninguém. Mas creio que
este amor não era sincero. Ou pelo menos não recíproco.
Tomas tinha quase 40 anos, não tinha
uma vida totalmente estabilizada, logo, entrou em crise total. Ele preferiu se abdicar
do nosso amor, da nossa história, para buscar seu futuro promissor. Como
posso chorar e sofrer por um homem que não me quis no seu momento mais difícil?
E aquela frase que um amor verdadeiro supera qualquer coisa? Na pobreza ou na
riqueza? Na alegria ou na tristeza?
Bom, então não era um amor verdadeiro... Não para ele. Suponho.
Sinto a falta dele, lógico! Mas decidi que não sofro por ninguém mais que um
dia, e eu cumpro, sou muito desapegada e tenho memória curta. Namoro é bom, mas
atrapalha sim um processo de um futuro promissor. Deixamos de fazer muitas
coisas para estar ao lado da pessoa. Fato!
Vamos estudar, viajar e aproveitar
as oportunidades que estão chovendo...
E se nosso amor for verdadeiro
mesmo... O vento trará de volta.
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