sábado, 23 de julho de 2011

Capitulo treze- Uma fase indecisa!

  Dia seguinte fui á praia com minha irmã e meu cunhado. Eles estavam comemorando o primeiro mês de namoro, e eu ali, morrendo de inveja e segurando um baita castiçal! Depois de pensar muito, resolvi ligar para o Lucas convidando ele para jantar mais tarde e conversarmos, como duas pessoas civilizadas e maduras. Mas ele preferiu ir até á praia onde estávamos, pois estava à toa e de noite teria um compromisso.
        Confesso que ligar foi uma tarefa difícil para mim, pois sou tão orgulhosa... Mas queria superar meus defeitos, e deu certo!
        Concluímos que temos muitas coisas distintas um do outro, porém, queríamos ariscar, e tentar dar mais uma chance para nós dois. Prometi ser menos impulsiva e mais atenciosa com ele. 
 Engraçado, não é por nada não, mais reparei que ele fez muitos gestos com as mãos, estava falando arrastado, parecia um... “Boiola”! Que raiva que me deu! Adoro os gays, mais meu namorado não, né?
Deveria estar nervoso... Concerteza é isso! Bom, prefiro acreditar que sim!

        Mais tarde fui com minhas irmãs ao cinema. Amamos o tal filme! Cheio de romantismo, ação, mistérios, homens bonitos e cheios de músculos, deixando a gente completamente iludida do mundo real!
        Saindo do cinema, ainda naquele momento empolgante de comentar a respeito filme, as melhores e piores cenas, quem aparece? O Breno, meu ex-namorado. Minhas irmãs gritaram de alegria quando o viram. Correram em direção a ele para abraçá-lo e beijá-lo. Ele sempre tão tímido, tão travado e tão carinhoso. Vi no olhar dele a saudade, carinho e respeito por todas nós!
        Surpreendi-me quando o vi. Cumprimentei-o com um abraço apertado, e ele correspondeu com um abraço ainda mais apertado! Foi bem rapidinho, mais o bastante para eu me emocionar, o suficiente para sentir saudades dele.
        Eu comecei a chorar no meio do shopping (nada de exagerado, calma!) na frente de todos, mais não estava nem ai!
        Deu-me um aperto no coração, logo veio uma saudade, um pontinho de amor ainda existente. Lembrei de como ele fora tão especial para mim. E ainda é! Lembrei dos nossos momentos juntos, viagens, passeios, a família dele, dos amigos, das boas ações que fez pela minha família, de nossos momentos de felicidades e tristezas, e até a impaciência  e ausência dele comigo. 
Foi uma recaída, porém, um momento muito precioso. Uma saudade relâmpago! Minhas irmãs começaram a me abraçar me enchendo de carinhos e beijos. Tudo que eu precisava naquele momento! Foi tão bom e ao mesmo tempo confuso para mim.