segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Oh, vida! Oh céus....


Oh, vida injusta...
Por que nasci neste mundo tão capitalista?
Não poderia nascer em outro mundo?
Eu tenho voz, mas não posso gritar
Eu tenho um sonho, mas não acreditam...
Meus amigos estão ocupados e minha família distante...

Oh, vida cruel...
Por que me deu um caminho já traçado?
Eu não quero seguir o caminho dos outros
Aquele caminho fácil e previsível,
Onde o fim é estar sem tempo e presa numa gaiola como um pássaro infeliz.


Oh, vida de guerra...
 Luto por aquilo que não tenho coragem de enfrentar
Gasto meu tempo com aquilo que não quero viver
Gasto meu tempo realizando os sonhos dos outros...
E eu? E meus sonhos? Minha vontade de ser eu?
Esse pássaro vai voar e não se espante se ele pousar no lugar que você acha que é errado.
E o que é certo e errado afinal?

Oh, senhora vida...
Se você é sábia, saberá me compreender.
Tenho algo dentro de mim que quer sair.
Mas não sair para um passeio, e sim para explorar o mundo...
O que eu almejo ainda não tem nome,
Alguns chamam de ilusão, outros “viagem”, para outros um erro, para mim... Amor?!
Por favor... Amor deixa rastros. Qual é o mal que tem de deixar rastros de felicidade?
Assim, poderei contagiar as faces tristes, poderei mostrar a coragem aos desiludidos, poderei mostrar quem eu sou para mim mesmo.
Oh, vida... Eu te amo, mesmo sendo complicada assim...