quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Capitulo vinte e quatro – Emoções "baratas"!


Num domingo ensolarado de pleno inverno, fui a casa dos meus futuros sogros almoçar. Borboletas invadiram minha barriga e meu nervosismo ficou aparente. Primeira impressão normalmente é a que fica, logo, não podia errar, falar muito ou falar pouco, comer dentro dos bons modos, dizer frases coerentes e compreensivas, ser simpática e equilibrada, ficar calma mais não parecer retardada... Já esqueci tudo! Nossa! Quantas regras! Não, vou ser eu mesma e seja o que for! Torçam por mim...
A receptividade foi magnífica e a comida formidável. Os pais do Tomas são  bem resolvidos, cultos e educadíssimos. Bem vinda à nova família!!! Cada vez mais estou acrescentando estrelinhas a seu favor.
Depois do almoço e do encontro deleitoso que foi, fomos até o jardim, aproveitar o sol e namorar um pouco. Sentei na beira da piscina, tirei minhas sandálias cor verde e mergulhei meus pés na água gélida mexendo pra lá e para cá. Enquanto isso, a brisa refrescava meu rosto e balançava meus cabelos. Os pássaros estavam cantarolando para o pôr do sol, Tomas cantando Blues e o violão acompanhando, tudo em perfeita harmonia. Os mais simples momentos são os mais prazerosos e lembrados para sempre! Sentamos na rede olhando um para o outro, falando apenas com olhares e expressões, ai me veio a grande surpresa: - Quer namorar comigo? – Resolvi pensar, para não parecer impulsiva e desesperada! Vou responder no momento certo!
Fechamos a noite com muita tapioca, pois sua mãe é baiana, e um cineminha francês. Foi perfeito! Não poderia ser melhor! Essa “coisa” de tudo novo, estranho, diferente... É muito bom! Uma adrenalina, fico eufórica, empolgada! Não me adapto a rotinas, por isso, o novo, as mudanças e a inovação me abastecem.
Depois de tantas aventuras e emoções baratas, resolvemos ver as estrelas no estacionamento do shopping. A noite estava fresca e estrelada, motivo de inspirações para mais novas emoções “baratas”. Rodamos o estacionamento monopolizando cada canto com nossa felicidade, com nossa paixão fervendo. Ele me rodava, me agarrava, me beijava, me seduzia, me fazia rir... Ele me fazia feliz, estava feliz com ele, e cada vez mais tinha certeza disso...
Nossa! Será que estou amando? Ele me pediu em namoro... Eu quero aceitar, mais será que é cedo demais? Afinal, estou solteira apenas dois meses! Será que é tarde? Será que é isso que eu preciso neste momento? Não seria cômodo ou pressão? Será que é ele? Muitas dúvidas dormiram na minha cabeça, mas eu tenho certeza de uma coisa... Eu era feliz ao seu lado, ele me fazia sentir uma mulher e especial, amada e valorizada... Ele é um máximo! Por que pensar demais? Deixa o amor levar, deixa ir à deriva...

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Estar apaixonada é tão bom...

"Acho uma delícia quando você
  esquece os olhos em cima dos
  meus ou quando sua risada se
  confunde com a minha."

                              Chico Buarque