Dizem que a gente tem o que precisa. Não o que a gente quer. Tudo bem. Eu
não preciso de muito. Eu não quero muito. Eu quero mais. Mais paz. Mais saúde. Mais
dinheiro. Mais poesia. Mais verdade. Mais harmonia. Mais noites bem dormidas.
Mais noites em claro. Mais eu. Mais você. Mais sorrisos, beijos e aquela rima
grudada na boca. Eu quero nós. Mais nós. Grudados. Enrolados. Amarrados.
Jogados no tapete da sala. Nós que não atam nem desatam. Eu quero pouco e quero
mais. Quero você. Quero eu. Quero domingos de manhã. Quero cama desarrumada,
lençol, café e travesseiro. Quero seu beijo. Quero seu cheiro. Quero aquele
olhar que não cansa, o desejo que escorre pela boca e o minuto no segundo
seguinte: nada é muito quando é demais.
quinta-feira, 6 de setembro de 2012
segunda-feira, 3 de setembro de 2012
Capítulo Vinte e dois - Se conhecendo intrinsecamente!
Certo dia
voltando do trabalho, observava o entardecer, onde via somente a silueta das
montanhas e o céu em degrade, fazendo uma combinação de cores esplêndidas,
caminhei pensando por que minha vida deu um salto tão grande de uma hora para
outra?
Nasci grudada
com minha irmã, vivi momentos maravilhosos, é minha melhor amiga, melhor
companheira... E agora? Viajou para ficar seis meses fora do país, como sinto
sua falta... Ana me acompanhava em todos os programas que meu ex-namorado não
gostava, em todos os momentos onde minhas amigas não estavam presentes,
assistíamos filmes e comentávamos durante horas as cenas mais marcantes!
Passeávamos, comprávamos, bebíamos, brincávamos tudo juntas! Nunca estava só e
a ausência do meu ex era indiferente!
Depois
de sua partida, percebi que havia um buraco na minha ex-relação, mais não sabia
o que era... Fazia apenas uma semana, que se foi, mas logo caiu a ficha! Ana
preenchia o buraco que Bruno nunca preencheu. Briguei e exigi do Bruno atitudes
que durante um ano de namoro nunca o exigia. Queria-o mais perto de mim, estava
sozinha, infeliz. Percebi que quem segurava o meu namoro, os problemas, as
inseguranças, a sua ausência, era ela, Ana, minha
irmã.
Com quem eu
iria pedir conselhos? Será que isso era mesmo o certo? A cada dia que passa
acredito que sim! Foi a atitude mais impulsiva que tomei, porém a mais correta
da minha vida!
Agora sim,
livre E FELIZ!
Sinto a
felicidade invadir minha veia sanguínea, estou novamente em erupção. Vamos
abrir as portas do coração e deixar entrar mais emoções e aventuras... Que
venha um novo amor (e minha irmã junto a ele! Rs)!
Simples assim
"A feiúra, onde quer que esteja, tem sempre um lado belo;
é fascinante descobrir beleza onde ninguém a consegue ver".
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