Quando cheguei em casa
ele me ligou para ver se estava tudo bem. Que fofo!
Dia seguinte...
As sete da matina me
mandou uma mensagem com um bom dia cheio de exclamações (detalhe: eu estava ainda na cama...). Que fofo!
As nove me mandou outra
mensagem dizendo que estava preso no trânsito, e que eu aliviava suas tensões,
e queria papear comigo. Que fofo!
Meio dia ele me manda a
foto do seu prato colorido recheado de salada e somente com um pedaço miserável de carne (detesto homens que comem igual a mulher e ainda fotografa para dizer ao mundo
que ele é saudável)... Come direito!
Não satisfeito em
manter contato pela manhã... Me ofereceu um café pós almoço. Que educado!
Às 15h me pergunta como
está meu trabalho. Que atencioso!
Às 16 diz que vai estar
por perto do meu trabalho e que poderia me dar uma carona até em casa. Que prestativo!
Às 17h, eu recusei a
corona e ele me convidou para ir ao cinema. Que grude!
Às 20h me liga
perguntando como foi meu dia. Sem comentários...
As 22h me deseja boa
noite e me pergunta se eu já pensei na proposta dele, pois, eu disse que iria
pensar... (bufando, eu não respondi a última mensagem). Que pressão!
As 22h15 me pergunta: -
Está ai? Toc Toc Toc...
Nada a declarar....
Ok, vamos raciocinar...
O primeiro encontro foi
fabuloso, mágico e me senti realmente atraída por ele. Ele pelo vista já está
apaixonado...
Ele não me deu um
segundo sequer para respirar, para pensar ou para sentir saudades... Será carência?
Será apego? Ou possessividade?
Eu sou uma mulher que
conheço o cara hoje e já imagino ele cuidado dos nossos filhos com o cachorro em
volta brincando no nosso jardim...
Mas calma lá... Eu
imaginei ele, depois dessa atitude impensável, eu acordando e ele olhando para
mim, eu estudando e ele me dando carinhos, eu indo para o trabalho e ele querer
me levar e me buscar...
Que chiclete!
Não sei o que faço... E
agora?
Tinha gostado dele, mas
com essa atitude...
Vamos ver como ele se
comporta amanhã!