quarta-feira, 15 de junho de 2011

Continuação capítulo oito

 Fiquei tão feliz quando ele me disse que me amava. Dez pontos para ele. Posso dizer que aumentou meus sentimentos por ele! Mas apaixonada ainda não! Curiosa, seria a palavra. Sou muito racional, penso em tudo,  nos prós e contras, e não queria sofrer, queria conhecê-lo melhor antes de me entregar ao namoro!
 
  No dia seguinte pensei nele o dia inteiro. Será que gosto, que não gosto? Aceito ou não aceito? Que senhora dúvida dentro de mim!!
  Nesse mesmo dia resolvi fazer uma maluquice para ter que provar pra mim mesmo que eu gostava dele realmente, por que não estava conseguindo enxergar. Ou não queria enxergar! Mas quero descobrir!
  Liguei para o Tadeu para fazermos alguma coisa, e matar minha curiosidade ao seu respeito... Fomos para um barzinho no Leblon. Estava curiosa em beijá-lo, afinal, foram três meses que fiquei na expectativa disso acontecer, mas ele é um pouco lerdo e eu que tive que tomar a iniciativa. Agora ou nunca, pois, estava intuindo que iria namorar, ou talvez ate casar, e nunca mais poderia sair com ele, matar a vontade e o fogo que nos consumia.
 Não vou dizer que estava ruim, por que não estava. Curti aquele momento de prazer e carinho um pelo outro. Mas o via apenas como um bom amigo, criamos esse laço juntos. Ele ainda comentou que queria outras coisas comigo. Comecei a ficar incomodada e “deu a louca” em Clara! Levantei da mesa e disse sem jeito:
         Vamos embora? Já está tarde... Tenho que acordar cedo!
 Ele deve ter me achado uma louca literalmente, por que estava tudo perfeito e de repente eu quero ir embora! Mas ele sabia que era a primeira e última vez que estaríamos juntos, só que o desejo nos consumiu e foi mais forte! Mas conseguia parar de pensar no Lucas... isso me deixava uma arara! Me sentia infiel a mim mesma!

  Voltei pra casa, ele me entendeu, e minha amiga estava me esperando para contar a novidade, pois ela já sabia, e eu acabara de entender, me entender, ouvir meu coração. Ali, naquele momento eu tinha a certeza que sentia algo além de apenas “gostar” do Lucas, eu o adorava. Queria vê-lo amanhã!

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