quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Chuva como esta jamais existiu!

Oh, chuva, pra que cair tão forte?
Assim vai molhar eu e meu amor! Se for para molhar, que molhe de paixão e ternura.
Sua mão segura a minha enquanto a outra me envolve para me aquecer. Estamos encharcados.
É cálido o contato com sua pele e seus lábios quando encostam-se aos meus.
Sua boca tagarelante é música aos meus ouvidos, pode falar que eu não me canso...
        Observo como andamos, oras sem pressa, oras sem medo, desviando do caminho mais curto e movimentado. A rua é só nossa...
Pulo as poças d’água feito bailarina e sorrio, com aquele sorriso bobo de moça apaixonada, como se fosse seu primeiro encontro...
As trovoadas tremem nosso peito, eu sinto medo. Ele me protege...
        O vento leva o nosso guarda-chuva, fico assustada. Ele brinca e me faz rir.
As gotas da chuva molham minha face, fico irritada. Mas ele para, olha que mim com aquele olhar vívido e as enxuga. Ele me acalma...
Gentil homem, por que você apareceu agora na minha maior tempestade interna?
Bom, espero que seja tempestade de verão, que vem e passa...




 Ass.: Clara


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